Fracasso do 3DS preocupa a empresa

quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Fracasso do 3DS preocupa a empresa


Embora ainda lidere o mercado de videogames - o Wii vendeu 88 milhões de unidades contra 50 milhões do PlayStation 3 -, a Nintendo está sentindo a pressão constante da Sony e seus investimentos na área de games. É o que dizem os analistas David Cole, Colin Sebastien e Jesse Divinich, entre outros.

Mas o que preocupa a Nintendo, exatamente, não é nem que o Wii U, seu controverso novo console, previsto para chegar às lojas em 2012, perca terreno para os concorrentes, mas sim o problemático desempenho do Nintendo 3DS, que em pouco menos de seis meses vendeu apenas 1,7 milhão de unidades.

A Nintendo sempre foi líder no mercado de portáteis, mas com a baixa nas vendas de seu novo console, pode ser que finalmente o Vita alcance números maiores no ato de seu lançamento.

Para evitar a ação da Sony, a Nintendo já deu seu primeiro passo, baixando o preço de seu console em 32%.

"Não vejo isso como um ato de desespero, mas uma tentativa agressiva de se manter à frente. É estratégia capitalista. A Apple já fez isso com seus produtos diante da ameaça do Android", afirmou David Cole, da DFC Intelligence.

Já Billy Pidgeon diz que o problema, reconhecido pela própria Nintendo, é que eles foram muito precipitados no lançamento do 3DS. "Quiseram sair na frente e o console nem tem muitos jogos, algo que não deve acontecer com o PS Vita quando ele for lançado".

Sobre o Wii U, os analistas afirmam que nada como o tempo para responder se o videogame vai pegar ou não. Especula-se até que a gigante japonesa vai lançar a plataforma no mercado com um preço abaixo do real, reduzindo e muito a porcentagem de lucros da companhia.

A Nintendo, inclusive, já fechou parcerias com gigantes do entretenimento para que o Wii U chegue às lojas já com uma gama de títulos de dar inveja. Entre as empresas que demonstraram apoio imediato estão a Electronic Arts, a Ubisoft, a Capcom, a Sega, a Activision, a Square Enix e a Namco, entre outras. Uma coisa é certa: nos próximos meses, a briga entre as gigantes de videogames será acirrada.

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